Bateria SLI | Características, aplicações, prós e contras

Baterias SLI: Inovação e Eficiência no Arranque de Veículos

As baterias SLI, sigla para Starting, Lighting, and Ignition (Arranque, Iluminação e Ignição), são projetadas para fornecer corrente máxima em um curto espaço de tempo, mantendo a voltagem constante. Devido a sua baixa resistência interna, essas baterias são ideais para o arranque de carros e veículos a diesel e gasolina. No entanto, elas apresentam uma vida útil limitada sob condições de ciclos profundos, com aproximadamente 12 a 15 ciclos.

Outros Tipos de Baterias de Chumbo-Ácido

Existem dois grupos principais de baterias de chumbo-ácido:

  1. Bateria VLA (vented lead-acid battery): Este tipo é uma bateria de chumbo-ácido com eletrólito líquido e ventilado, onde os eletrodos são submersos em excesso de eletrólito líquido. Dentro das baterias VLA, encontramos grupos específicos, como as baterias de tração ou ciclo profundo, projetadas para descarga constante e pequena por longos períodos, sendo menos suscetíveis à degradação devido ao ciclismo e utilizadas em sistemas fotovoltaicos e veículos elétricos.
  2. Bateria VRLA (valve-regulated lead-acid battery): São baterias seladas ou reguladas por válvula, onde o eletrólito é imobilizado em um separador absorvente ou em gel. Há dois tipos principais de baterias VRLA:
    • AGM (Absorbent Glass Mat): Baterias AGM são um tipo de bateria de chumbo-ácido regulada por válvula que possui pequenos canais de gás no eletrólito, oferecendo maior densidade de energia e vida útil mais longa que as baterias de chumbo-ácido regulares.
    • Célula de Gel (bateria de gel): As baterias modernas de gel são baterias VRLA com eletrólito gelificado, oferecendo maior resistência ao choque e à vibração, além de reduzir a evaporação do eletrólito e os problemas de corrosão comuns às baterias úmidas.

Química das Baterias de Chumbo-Ácido: Funcionamento

O princípio de operação das baterias de chumbo-ácido é ilustrado pelos processos químicos que ocorrem durante a carga e descarga. Durante a descarga, ocorre no ânodo a reação Pb + SO42- → PbSO4 + 2e, onde o chumbo é oxidado com o eletrólito para formar sulfato de chumbo, liberando dois elétrons. No cátodo, forma-se também sulfato de chumbo pela reação: PbO2 + SO42- + 4H+ + 2e → PbSO4 + 2H2O. Durante a carga, os processos ocorrem em sentido inverso, reduzindo o sulfato de chumbo formado na descarga.

Se o sulfato de chumbo for completamente consumido e o processo de carga não for interrompido, inicia-se a eletrólise do eletrólito. O sobrecarregamento com altas tensões de carga gera gás oxigênio e hidrogênio pela eletrólise da água, que se perde em bolhas. Baterias seladas possuem catalisadores (Pd, Pt) acima da ventilação onde o gás oxihidrogênio pode recombinar-se em água. A tensão da célula resultante pode ser determinada pela série galvânica, sendo a tensão total da reação redox: E0 = 1.68V – (-0.36V) = 2.04V.

 

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